Edith
Meu conto é sobre um senhor que esteve na Segunda Guerra
como paraquedista. Ele tinha o desejo de praticar esse esporte, mas, com a
idade, perdeu o controle dos membros.
Num dia lindo, de sol radiante, alguns meninos resolveram
ajudá-lo na difícil manobra. Combinaram e conseguiram dar esse carinho ao professor
de seus pais. Houve um consenso: um levaria o ancião e os outros fariam a
retaguarda.
Porém, como sempre tem um desmancha-prazeres, um jovem
como eles resolveu sabotar o trabalho. Seu nome era João, um recruta metido a
besta. Sendo paraquedista do exército, jamais deveria ignorar o sofrimento
humano. Como o paraquedas estava em sentido contrário do vento, ele sentiu que ia
dar problema, a biruta do aeroporto estava mostrando a direção. O cretino
deixou levar os colegas numa luta impossível.
Eles conseguiram aterrissar, só que o jovem que carregava o ancião não
conseguiu colocar os pés no chão. Preocupado, olhou o outro menino que, com
carinho, segurou as mãos do idoso, sentindo prazer em ajudar ao próximo.
João, o vilão da história, covarde e inconsequente, fugiu
e acabou caindo no mar.
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